Nefrostar • Postado em: 30/06/2020
Muito além da diálise
O diagnóstico de uma doença renal crônica causa preocupação imediata para o paciente e sua família.
Afinal, quando os rins param de funcionar, surge a necessidade imediata de uma forma alternativa de filtragem do sangue.
O processo substitutivo de filtragem do sangue altera a vida do paciente de diversas formas. Sua rotina muda, seja no trabalho, nos estudos ou no convívio familiar, pois parte das horas da semana é dedicado a sessões de hemodiálise, ou de hemodiafiltração. Por isso, incentivar atividades prazerosas e exercícios físicos aumenta a autoestima dos renais crônicos, contribuindo para um melhor tratamento.
Enquanto a equipe médica cuida do tratamento clínico do paciente, avaliando adesão e resposta ao tratamento, um dos aspectos mais importantes e complementares, que afetam a psiquê do paciente, são os estímulos para que ele retome suas atividades de vida diárias, com a família e amigos. As adaptações e readaptações que surgem em decorrência da doença renal crônica e da diálise ocorrem logo nos primeiros dias, se estendendo por semanas ou meses.
Para alguns pacientes, esse processo de adaptação pode ser rápido. Já para outros, não. Essa variação ocorre porque cada corpo reage à doença e ao tratamento de forma única. Por isso, é importante um tratamento que leve em consideração as características e nuances de cada paciente. Tratamento personalizado é a tendência a ser seguida.
O tratamento dialítico requer sacrifícios gerais, tanto do paciente como de sua família e amigos. Apesar da grande mudança de vida provocada por uma doença renal crônica, os pacientes não precisam abdicar das atividades prazerosas por completo. É necessária uma adaptação, além de comunicar a equipe médica para ser devidamente acompanhado e monitorado, já que existem restrições clínicas que variam de paciente para paciente.