Nefrostar • Postado em: 29/11/2023
Rins policísticos: sintomas, diagnóstico e tratamento
Conheça os principais sintomas dos rins policísticos, além de como diagnosticar e tratar a doença.
Os rins policísticos são uma condição de saúde hereditária que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada pela formação de cistos nos rins, pode causar complicações sérias e afetar significativamente a qualidade de vida do indivíduo.
Neste artigo, vamos ver em detalhes o que são rins policísticos, suas causas, sintomas, diagnóstico e formas de tratamento.
Sobre os rins policísticos e suas causas
Os rins policísticos são uma doença em que pequenas bolsas cheias de líquido se formam nos órgãos. Ela pode ser dividida em dois tipos principais: a doença renal policística autossômica dominante (DRPAD) e a doença renal policística autossômica recessiva (DRPAR).
A DRPAD é a forma mais comum de rins policísticos e geralmente se manifesta na idade adulta. É uma condição hereditária, transmitida de pais para filhos, e ocorre devido a mutações genéticas. Por outro lado, a versão recessiva dessa condição é uma forma mais rara que se manifesta na infância e é causada por uma mutação nos genes.
Embora a causa primária dos rins policísticos seja genética, existem outros fatores menos comuns que podem levar ao desenvolvimento da doença. Por exemplo, a doença renal policística adquirida pode ser causada por doenças renais crônicas, como um quadro contínuo de uremia e a DRC em estágio final.
Sintomas e complicações dos rins policísticos
Os rins policísticos podem variar em gravidade e sintomas entre os indivíduos afetados. Alguns podem não apresentar sintomas visíveis por muitos anos, enquanto outros experimentam sintomas graves desde cedo.
Os sintomas comuns associados aos rins policísticos podem incluir dor abdominal ou lombar, pressão arterial elevada, infecções do trato urinário recorrentes e sangue na urina.
Os rins policísticos podem levar a complicações graves. A doença pode progredir e causar danos aos rins, levando à insuficiência renal crônica. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), essa é a quarta principal causa que leva pacientes à diálise no Brasil./
Além disso, cistos hepáticos, aneurismas cerebrais e problemas cardíacos também podem ocorrer como resultado da condição.
Como diagnosticar rins policísticos
O diagnóstico dos rins policísticos geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Esses exames podem revelar a presença de cistos nos rins e fornecer informações sobre o tamanho e a quantidade da ocorrência.
Além disso, os testes genéticos podem ser usados para confirmar o diagnóstico em casos de suspeita da doença policística hereditária. Esses testes podem identificar mutações genéticas específicas associadas à condição.
Tratamento da doença renal policística
Atualmente, não há cura para os rins policísticos, mas existem opções de tratamento disponíveis para controlar os sintomas e retardar a progressão da doença por meio de medicamentos.
O tratamento é personalizado para cada paciente, levando em consideração a gravidade da condição e os sintomas apresentados.
Um estilo de vida saudável desempenha um papel crucial no gerenciamento dos rins policísticos. Isso inclui manter uma dieta equilibrada e controlar a pressão arterial. É fundamental evitar o tabagismo e adotar hábitos de exercícios físicos regulares.Além disso, é importante manter um acompanhamento médico regular para monitorar a função renal e ajustar o tratamento, quando isso se faz necessário.
Em casos mais graves, quando ocorre insuficiência renal, podem ser necessários tratamentos avançados, como transplante renal ou diálise. Essas opções visam substituir a função renal comprometida e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Avanços no tratamento
A pesquisa médica está em constante evolução, e há esperanças para avanços no tratamento dos rins policísticos. Pesquisas recentes têm se concentrado no desenvolvimento de medicamentos que visam retardar o crescimento dos cistos renais, bem como em terapias genéticas para corrigir mutações específicas.
Além disso, a conscientização e o apoio à pesquisa são essenciais para promover o diagnóstico precoce, aprimorar o tratamento e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pela condição.
Campanhas de conscientização e grupos de apoio também desempenham um papel importante no fornecimento de informações, no combate ao preconceito e no suporte aos pacientes e suas famílias.
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